Seguindo o repertório de recordes na Fórmula 1, traremos nesta quarta-feira (20/07/2022) alguns destes que permanecem intactos desde a época em que a categoria não tinha pit-stop obrigatório; isso sem falar em outras coisas que ainda não existiam na principal categoria do automobilismo mundial.

Lembramos que no início da F1, a idade não era fator de exclusão, uma vez que havia uma grande renovação e muitos pilotos com mais de 50 anos corriam na categoria.

Assim, a partir de agora confira neste site cinco recordes que permanecem intactos na Fórmula 1:

Recordes ainda intactos na Fórmula 1

1º - Vencedor mais velho

  • Essa sem dúvida é uma marca que dificilmente será batida na F1, uma vez que os pilotos com mais de 40 anos dificilmente conseguem permanecer na categoria, assim, o piloto mais velho a vencer uma corrida foi o italiano Luis Fagoli; astro das pistas nos anos 30, onde ainda a verdadeira Fórmula 1 não existia, porém, a marca foi atingida vinte anos depois. A marca aqui em questão foi batida e mantida até os dias de hoje, em 1951, no GP da França, quando o piloto já tinha 53 anos e 22 dias, tornando-se assim no piloto mais velho a vencer um GP dentro da F1.

2º - Voltas lideradas consecutivas

  • Alberto Ascari, o primeiro campeão pela Ferrari na Fórmula 1, detém o recorde de voltas lideradas consecutivas, onde esse consegui tal feito por 305 voltas entre o GP da Bélgica e o GP dos Países Baixos de 1952. O piloto a chegar mais perto deste recorde foi Ayrton Senna, que entre os GPs da Grã-Bretanha e da Itália de 1988, liderou a F1 em 264 voltas.

3º - Títulos por equipes diferentes

  • Esse é outro recorde que dificilmente alguém irá tirar do piloto em questão; estamos aqui nos referindo ao argentino Juan Manuel Fangio, que obteve cinco títulos da Fórmula 1 por quatro equipes diferentes. Em 1951, o primeiro veio pela Alfa Romeo, em 1954, o segundo se deu a bordo de uma Maserati e Mercedes (o único piloto a ter vencido um mundial correndo por duas equipes diferentes). O terceiro título da F1 se deu no ano seguinte, em 1955, também pela Mercedes, em 1956 pela Ferrari e em 1957, novamente pela Maserati. Fora o piloto argentino, nenhum outro que disputou a principal categoria do automobilismo mundial conquistou títulos por mais de duas equipes diferentes.

4º - Ganhos de posição em uma única prova

  • Essa marca pertence a Jim Rathmann, na Indy 500 de 1957, que fazia parte do calendário da F1 entre os anos de 1950 a 1960. O piloto em questão que havia em 1957 largado na trigésima segunda posição do grid, chegou ao final da prova na segunda colocação, ganhando assim trinta posições durante a corrida; outro recorde que dificilmente será quebrado, uma vez que nos tempos de hoje alinham apenas 20 carros no grid de largada, podendo por regra chegar a 26.

5º - Porcentagem de vitórias em uma temporada

  • Mais um recorde de Alberto Ascari, esse obtido em 1952, com a temporada prevendo apenas oito etapas e onde o piloto aqui citado não participou da primeira prova, o GP da Suíça daquele ano. No GP seguinte, a Indy 500, o mesmo abandonou a corrida com problemas mecânicos. Já de volta a Europa, com as últimas seis etapas para completar o calendário da F1 de 1952, Ascari não deu chance para mais ninguém, vencendo todas elas e assim conquistando o título mundial, com 75% de aproveitamento. O piloto que mais próximo chegou desta marca, foi Michael Schumacher, em 2004, quando venceu 13 das 18 corridas na temporada, alcançando a marca de 72% de aproveitamento.

Com esse último recorde apresentado, finalizamos mais uma matéria que conta um pouco da história da Fórmula 1, a principal categoria do automobilismo mundial até os dias de hoje.